A gasolina, o diesel e o etanol estão mais caros em postos de todo o Brasil. O aumento de R$ 0,22 por litro da gasolina e de R$ 0,15 por litro do diesel, que começou a valer no último domingo, 1, já chegou ao bolso do consumidor.

O reajuste é resultado das medidas de elevação de impostos, anunciadas em janeiro pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo ele, o objetivo é obter, este ano, R$ 20,6 bilhões em receitas extras. A maior arrecadação virá da elevação do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre os combustíveis.

Na semana passada, conforme pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a média do preço do litro de gasolina em Brasília (DF), por exemplo, era de R$ 3,17. A maioria dos postos da capital federal reajustou o litro para R$ 3,45 - um aumento de R$ 0,28.

Poucos foram os estabelecimentos que mantiveram o valor antigo. Para aproveitar o preço de um posto da cidade, que não passou para o cliente o reajuste, o fotógrafo André Oliveira decidiu encher o tanque do veículo. “Ainda está na metade, mas preferi completar, já que o preço está menor do que nos outros lugares. O litro da gasolina ficou caro demais. Já vi até de R$ 3,55”, disse. Para a gerente do posto citado, Ana Paes, o valor não foi repassado às bombas pois ainda há gasolina comprada com o preço antigo.

Quem gastava R$ 158,50 para encher um tanque de 50 litros, agora vai ter que desembolsar um pouco mais de R$ 170. Um aumento, que ao final do mês, faz toda a diferença no orçamento do consumidor brasileiro.

No estado de São Paulo, segundo a ANP, a média do preço do litro de gasolina era de R$ 2,89. Com o reajuste, está variando entre R$ 3,09 e R$ 3,19. No Rio de Janeiro, o litro da gasolina que custava, em média, R$ 3,18 passou para R$ 3,40, chegando, em alguns casos, até a R$ 3,99.

Fonte: Agência Brasil
 

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