A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) instaurou dois processos administrativos para apurar o uso de um drone, (Veículo Aéreo Não Tripulado – VANT) pelo Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor e o lançamento de paraquedistas durante o desfile do Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro (RJ).

No domingo (7), a Beija-Flor recorreu a um drone para apoio técnico, a fim de verificar eventuais falhas durante a passagem da escola na avenida. Mas a autorização do uso do equipamento não foi solicitada à Agência. A operação desses equipamentos sem o Cave (Certificado de Autorização de Voo Experimental) e em áreas densamente povoadas é proibida pela Agência. A permissão é concedida após análise dos riscos.

Com a abertura do processo, a Anac notificará a Beija-Flor e o operador responsável pelo drone para obter mais informações. Após análise, a Agência definirá se serão aplicadas penalidades previstas em lei para esse tipo de conduta.

Já o lançamento dos paraqueditas durante o desfile da escola de samba Portela, na segunda-feira (9), tinha exigências técnicas que serão verificadas pela Agência, como a habilitação específica do piloto, a capacidade adequada da aeronave, além de requisitos específicos para o salto em período noturno. O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), do Comando da Aeronáutica, também deveria ter sido informado sobre o procedimento.

No carnaval de 2015, a Anac notificou a Portela pela utilização de drones no desfile sem a autorização devida e também abriu apuração para verificar em que condições foi realizado o lançamento dos paraquedistas na avenida. Os processos estão em curso na Agência. Neste ano, a escola voltou a utilizar o equipamento, mas pediu autorização, que foi concedida.

Com informações da Anac

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