Chris standing up holding his daughter Elva

O setor de transporte fechou 20.852 vagas de trabalho com carteira assinada no mês de maio deste ano. Esse é o quarto pior saldo da série histórica para o setor. A maior perda foi registrada nos segmentos de transporte rodoviário de passageiros, com 12.342 (59,2%) vagas fechadas; e de cargas, com 7.955 (38,1%) empregos formais perdidos.

Revelados pela nova edição do boletim Economia em Foco, divulgado pela CNT nesta sexta-feira (3), esses números consideram o saldo entre admissões e demissões formais que ocorreram no período, de acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia.

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De março a maio de 2020, foram perdidos 56.117 postos – valor próximo das 60.541 vagas que a atividade transportadora perdeu ao longo de um ano completo de recessão econômica no país, em 2015.

Segundo a análise da CNT, a quantidade de demissões poderia ter sido ainda maior se não fossem as alternativas de suspender temporariamente os contratos de trabalho e de recorrer à redução temporária proporcional de jornada e salários – disponibilizadas pelo governo federal às empresas por meio da medida provisória n.º 936 – durante a pandemia do novo coronavírus.

O presidente da CNT, Vander Costa, alerta que a crise que afeta o setor ainda pode se agravar. “Não se pode descartar um cenário de novas demissões nos próximos meses, dadas as dificuldades financeiras que vêm sendo apontadas por um grande número de empresas do setor em pesquisas realizadas pela CNT para avaliar o impacto da covid-19 no transporte”, avalia Vander Costa.

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