Chris standing up holding his daughter Elva
Em Tocantins, 83,3% (2.701 km) da extensão avaliada na 21ª Pesquisa CNT de Rodovias apresenta algum tipo de deficiência no estado geral (classificação regular, ruim ou péssimo). O estado geral inclui a avaliação conjunta do pavimento, da sinalização e da geometria da via, enquanto que 16,7% (541 km) teve classificação ótimo ou bom. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 3.242 km no Estado. Em todo o Brasil, foram 105.814 km analisados.

O acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 31,6% no transporte rodoviário. Na avaliação da CNT, apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias, com a implementação de sinalização adequada, estima-se que são necessários R$ 530,90 milhões. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 748,44 milhões.

DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES

Pavimento


No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 68,6% da extensão avaliada em Tocantins, enquanto que 31,4% foram considerados ótimo ou bom; 74,9% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.

Sinalização


Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas de sinalização em 82,2% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 17,8%, o estado foi classificado como ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 49,7% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.

Geometria da via


O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 80,9% da extensão pesquisada não tem condições satisfatórias de geometria; 19,1% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado tem 98,4% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.


Pontos críticos


A pesquisa identificou, ainda, nove trechos com buracos grandes e um com erosão na pista que colocam em risco o condutor ao trafegar pelas rodovias dessa Unidade da Federação.

Investimentos em 13 anos


De 2004 a 2016, o governo federal autorizou R$ 2,96 bilhões para as rodovias de Tocantins. Desse montante, R$ 1,67 bi foi efetivamente pago, o que corresponde a 56,5% do total.

O principal tipo de intervenção realizada é a manutenção. Os aportes em adequação ocorreram basicamente na BR-153, enquanto obras de construção foram registradas nas rodovias BR-010/242/235 e 153. Os valores, no entanto, ainda são reduzidos: no primeiro semestre de 2017, foram investidos no Estado R$ 156 mil por km, 2,3% a menos que a média nacional. Em 2017, foram autorizados R$ 205,03 milhões para ações no Estado, 35,5% menos que no ano anterior.

Acidentes


Em 2016, foram registrados 836 acidentes nas rodovias federais do Tocantins, o que representam perdas de R$ 118,23 milhões.

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