Chris standing up holding his daughter Elva
O Brasil vem vivenciando uma escalada da violência nos principais centros urbanos, o que insere a agenda da segurança pública no centro do debate político e demonstra que o tema gera comoção na sociedade. Essa crise impacta todos os setores, inclusive o transporte, e demanda respostas inovadoras e efetivas. À luz dessa realidade, a ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) reuniu especialistas do Brasil e do exterior, nesta terça-feira (15), em Brasília, durante o “1° Simpósio Internacional de Segurança Pública”, para tratar das mais modernas tecnologias existentes no combate à criminalidade.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte), ciente da gravidade do problema e disposta a expandir e qualificar o diálogo com todos os entes envolvidos nessa questão, apoiou a realização do evento. Na ocasião, foi veiculado um vídeo produzido pela Confederação que apresenta como a crise de segurança vem afetando o transporte brasileiro, que, por conta de roubos de cargas, assaltos e incêndios a ônibus e trens e devido à pirataria nos rios da região amazônica, contabiliza prejuízos bilionários.



Para o diretor regional da ADPF no Distrito Federal, delegado federal Luciano Soares Leiro, o momento atual exige que o tema da segurança pública seja colocado em pauta e debatido pela sociedade. “Precisamos sair dos discursos e debater soluções. O que vemos hoje é o crime cada vez mais organizado e os recursos humanos escassos. O simpósio vem para trazer inovações existentes no mercado, por meio de parcerias com a iniciativa privada.”

Ele destacou que o objetivo é trazer experiências já existentes, medidas que têm ajudado na redução da criminalidade e também na melhoria da qualidade da prova, o que reflete na persecução penal.

Inovações


Durante o evento, a chefe da divisão de controle de imigração e segurança de fronteira da Polícia Federal, delegada Nelbe Ferraz, apresentou a realidade das fronteiras no Brasil. Segundo ela, o modelo brasileiro é complexo e não tem paralelo no mundo. São 32 pontos de fronteira terrestre, 41 postos em aeroporto/base, 79 portos fluviais e marítimos. 

“Nosso modelo de fronteira é descentralizado. Há países com apenas três aeroportos internacionais, e nós temos mais de 40 anos. Mesmo assim, precisamos manter a estrutura nesses 150 pontos de controle de fronteira”, relatou Nelbe destacando que investir, cada vez mais, em tecnologia é a principal estratégia para realizar um monitoramento adequado e eficaz. 

Nesse sentido, o gerente de soluções para a América do Sul da Axis Communication, Paulo Santos, trouxe cases bem-sucedidos de tecnologias de combate ao narcotráfico, à evasão de divisas e à travessia de veículos roubados pelas fronteiras terrestres. As câmeras com reconhecimento facial da empresa têm ajudado na segurança e no controle da fronteira Brasil-Bolívia e no porto de São Francisco do Sul (SC). 

Ao longo do dia, também foram debatidas soluções no campo da internet das coisas, big data, cidades inteligentes, multibiometria, computação cognitiva, serviços em nuvem, entre outros.

CNT - Confederação Nacional do Transporte

SAUS Q.1 - Bloco J - Entradas 10 e 20
Ed. Clésio Andrade - CEP: 70070-944 - Brasília - DF
Fale Conosco: (61) 2196 5700

©2023 - Confederação Nacional do Transporte