Chris standing up holding his daughter Elva
Autores dos melhores trabalhos jornalísticos sobre o transporte veiculados pela imprensa brasileira foram premiados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) na noite desta quarta-feira (6), em uma cerimônia realizada em Brasília.

O Prêmio CNT de Jornalismo, que está na 24ª edição, é um dos mais tradicionais do país. Ele estimula a evolução do setor de transporte ao apontar problemas e soluções para situações das áreas de cargas e de passageiros em todos os modais.

Conheça os premiados


Grande Prêmio CNT de Jornalismo
 
“O Rio sem Entrega”, Luã Marinatto e equipe (Extra): a série de reportagens mostra que o roubo de cargas se tornou um dos principais crimes cometidos no Estado fluminense. Foram dois meses de apuração e cem viagens nos ramais de trens urbanos que revelaram, por exemplo, que os ambulantes vendem, dentro do transporte público, as cargas roubadas de caminhões.

“O Rio sem entrega”, Jornal Extra - Luã Marinatto e equipe

Impresso

“Perigo nos rios”, Karla Mendes (O Estado de S.Paulo): a série trouxe à tona uma das principais ameaças ao transporte aquaviário na Amazônia, o roubo de cargas por piratas. Esses ataques provocam um prejuízo de pelo menos R$ 100 milhões por ano para o setor de transporte fluvial na região Norte. A produção da matéria envolveu três meses, mostrando que os ataques romperam as fronteiras do Norte e chegaram ao eixo Rio-São Paulo, também em busca de combustível.

“Perigo nos rios”, O Estado de S.Paulo - Karla Mendes 

Internet

“Transbrasil, um embarque para o crime nas rodovias brasileiras”, Mirelle Cristina Alves Pinheiro (Metrópoles): a reportagem mostra como funciona o esquema criminoso de venda pela Transbrasil. Desde 2009, a empresa circula, a partir de linhas que cruzam o país de Foz do Iguaçu (PR) a São Luís (MA), em ônibus sem condições de rodar. De acordo com a reportagem, as autorizações precárias obtidas com medidas provisórias abriram caminhos para a empresa multiplicar a rentabilidade sustentada no crime. Os tentáculos da organização se espalham para a sonegação fiscal e o tráfico de armas e drogas.

“Transbrasil, um embarque para o crime nas rodovias brasileiras”, Metrópoles - Mirelle Pinheiro e equipe

Televisão

“Nos caminhos da Transnordestina”, Bruno Grubertt (TV Globo): a promessa de melhorar a infraestrutura de transporte e incrementar a logística no Nordeste do país esbarrou na burocracia. A série exibida em três telejornais – Jornal Nacional, Jornal da Globo e Jornal Hoje – mostrou o atraso nas obras da ferrovia Transnordestina, que se arrasta há dez anos em três Estados do Nordeste (Ceará, Piauí e Pernambuco).

Reportagem 3

Rádio

“Estrada de risco”, Guilherme Balza Correa Netto (CBN): a série aborda as controvérsias sobre a eficácia do exame toxicológico de motoristas profissionais para o controle do consumo de drogas. Traz números sobre reprovações, indicando a fragilidade da medida. Também mostra casos de corrupção envolvendo autoescolas e ouve motoristas que já usaram ou usam drogas.

Reportagem 3

Fotografia

“Fora de controle”, Guilherme Pinto (O Globo): a imagem mostra uma multidão saquendo a carga de um caminhão que foi roubado e incendiado na avenida Brasil, no Rio de Janeiro, por ordem de traficantes. A via também teve bloqueios e outros ônibus destruídos por criminosos.

“Fora de controle”

Meio Ambiente e Transporte

“Ciclovias em busca de uma cidade”, Natália Lambert (Correio Braziliense): o trabalho destaca que, apesar de ter clima e relevo favoráveis — além de vias largas e espaço territorial —, Brasília não consegue pensar a bicicleta como meio de transporte. São mais de 400 km de ciclovias mal distribuídos e sem conexão, que não oferecem segurança. Mostra ainda como a substituição de parte dos carros por bicicletas poderia ajudar na redução das emissões, na melhoria da qualidade do ar e da saúde da população.

“Ciclovias em busca de uma cidade”


25 anos do Prêmio CNT de Jornalismo


“Continuaremos incentivando a produção de conteúdo de qualidade em relação ao transporte, um setor tão importante para o desenvolvimento do Brasil e para a qualidade de vida das pessoas. Esse é um dos prêmios de jornalismo mais antigos e respeitados do Brasil”, diz o presidente da CNT, Clésio Andrade. 

Em 2018, o Prêmio CNT de Jornalismo completará 25 anos. Jornalistas já podem separar reportagens veiculadas a partir de 8 de agosto deste ano, ou produzir trabalhos sobre o transporte, para inscrevê-los na próxima edição. 


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