Chris standing up holding his daughter Elva

Já parou para imaginar um caminhão, ônibus ou carro de passeio se movimentando, dentro e fora das cidades, sem um motorista ao volante? O veículo autônomo instiga a curiosidade e traz dúvidas sobre o que é possível e quando essa tecnologia estará amplamente disponível nas vias mundo afora. Grande parte da população (63,9%, segundo a última Pesquisa CNT MDA) ouviu falar de veículos autônomos. Mas a maioria (74%) diz que não se sentiria segura em andar em um deles.


O receio dos brasileiros acompanha o que acontece nos Estados Unidos. Uma pesquisa anual da AAA (Associação Automobilística Americana) descobriu que 71% das pessoas têm medo de andar em veículos totalmente autônomos. Segundo a AAA, um dos caminhos para auxiliar os consumidores a se sentirem mais à vontade será preencher a lacuna entre a percepção da tecnologia automatizada e a realidade sobre como ela funciona nos carros atuais.


Há vários níveis de veículos autônomos, com diferentes possibilidades de automação, sendo testados e usados em diferentes partes do mundo. No Brasil, pelo menos duas montadoras já comercializam caminhões com certo nível de tecnologia autônoma. Os modelos são utilizados nas colheitas de cana de açúcar e ainda não dispensam o motorista.


A Volvo já entregou sete unidades do caminhão VM para um grupo produtor de açúcar, em Maringá (PR). Sem abrir mão do condutor, os veículos andam sozinhos apenas quando estão em áreas restritas, sem trânsito, dentro das lavouras de cana de açúcar. De acordo com a montadora, o motorista fica sempre dentro do caminhão. A grande vantagem é a altíssima precisão de direção (2,5 cm), que reduz perdas por pisoteio de mudas. O veículo foi desenvolvido pela área de engenharia avançada no Brasil, com apoio da matriz na Suécia.


O outro veículo é produzido pela Mercedes-Benz (o extrapesado Axor 3131) e utilizado em uma operação diária regular no Brasil. Fruto de uma parceria com a Grunner, empresa de tecnologia para o campo, o veículo opera 24 horas por dia na colheita da cana de açúcar no interior de São Paulo. Conforme a Mercedes, o caminhão é a melhor solução para acompanhar a colhedora na colheita, pois dá mais agilidade no transbordo do que um trator e exige menor custo operacional. 


Drones


Além do conhecimento das pessoas em relação aos veículos autônomos, a Pesquisa CNT MDA ouviu a população sobre o uso de drones. E descobriu que 80,9% afirmam que conhecem esses equipamentos aéreos não tripulados. Entretanto, a maior parte, 60,3%, diz que não gostaria de receber alguma mercadoria por meio de um drone. Por outro lado, 59,9% consideram que esses equipamentos representam o futuro para o transporte de algumas cargas específicas.


Aplicativos 


A Pesquisa CNT MDA sondou também o grau de conhecimento e utilização dos aplicativos de transporte (como Uber, Easy Táxi, 99). Entre os que conhecem, 43,1% não os utilizam e 41,8% disseram usar. Já 15,1% desconhecem esses aplicativos. A Pesquisa CNT MDA ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios das cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança. A divulgação foi no dia 26 de fevereiro. 


Veja a íntegra da pesquisa

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