Chris standing up holding his daughter Elva
Nesta semana, a Agência CNT de Notícias publica uma série de reportagens sobre como é realizado o maior levantamento sobre as condições da infraestrutura rodoviária brasileira.
 
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Terminada a coleta de dados da pesquisa CNT de Rodovias, o número de formulários preenchidos soma, aproximadamente, 3.500, e são mais de 5.000 fotografias capturadas em campo. “Um dos maiores desafios que temos na realização da pesquisa é, além de avaliar mais de 100 mil km em cerca de 30 dias, a complexidade de reunir todas as informações, que vêm em segmentos, para compor os dados”, comenta Jefferson Cristiano, coordenador de Estatística e Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte. É quando, então, aplica-se o Modelo CNT de Classificação de Rodovias.

Por meio desse modelo, Cristiano explica que as condições reais de cada trecho são comparadas a um padrão considerado ideal de rodovia, que foi definido a partir de normas técnicas.

Com a aplicação de métodos estatísticos, identifica-se quão semelhante ou diferente o trecho está desse padrão. A partir do resultado, são atribuídas as classificações Ótimo, Bom, Regular, Ruim ou Péssimo a cada trecho.

Após a consolidação dos resultados, é hora de formular o relatório, um documento completo, com mapas, tabelas, gráficos, análises comparativas e avaliação de impacto econômico e ambiental das condições da infraestrutura rodoviária. As informações também são segmentadas por região, Unidade da Federação, jurisdição federal e estadual, gestão pública ou privada. São apresentadas ainda informações sobre infraestrutura de apoio, mapeamento de pontos críticos e rankings das melhores e das piores ligações rodoviárias do Brasil.

O valor da informação


A pesquisa da CNT e do SEST SENAT tem como principal objetivo disponibilizar informações relevantes para os transportadores, a fim de auxiliar no planejamento da operação do serviço, segundo o diretor-executivo da Confederação, Bruno Batista. Em outra frente, alertar o poder público sobre as condições das rodovias e auxiliar no planejamento de políticas públicas e de intervenções na malha.

A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, principal ligação entre a região metropolitana de São Paulo e o Porto de Santos, por exemplo, utiliza as informações em análises comparativas para a gestão da infraestrutura.

“Para nós, que trabalhamos com concessões, a pesquisa é uma ferramenta adicional. Quando são aplicados seus critérios, ela auxilia o trabalho, seja corroborando as necessidades, seja confirmando o desempenho do que investimos”, afirma Rui Klein, diretor-superintendente da concessionária.

No setor público, o exemplo é a Agetop (Agência Goiana de Transporte e Obra), que, desde 2015, vem utilizando os resultados da pesquisa nas ações de manutenção rotineira e preventiva, sinalização e restauração, nas quais são priorizados os trechos com menor avaliação de qualidade. "Também utilizamos para fomentar novos projetos, como a criação da Nova Metodologia Interna de Avaliação de Rodovias", diz Jayme Rincón, presidente da Agetop.


Conhecendo os resultados


Além da versão impressa, todas as informações da Pesquisa CNT de Rodovias são disponibilizadas digitalmente, no site pesquisarodovias.cnt.org.br, acompanhadas de um banco de imagens. A divulgação do estudo à sociedade ocorre em uma coletiva de imprensa, realizada em Brasília, com participação de veículos de comunicação de todo o país.


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  Relatórios da 1ª edição (em 1995) e da 20ª edição (em 2016) da Pesquisa CNT de Rodovias




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