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A Bahia possui 64,8% (5.745 km) de rodovias com algum tipo de deficiência no estado geral (classificação regular, ruim ou bom), segundo a 21ª Pesquisa CNT de Rodovias. Por outro lado, apenas 35,2% (3.121 km) tiveram classificação ótimo ou bom. O estado geral inclui a avaliação conjunta do pavimento, da sinalização e da geometria da via. A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 8.866 km no Estado. Em todo o Brasil, foram 105.814 km analisados.

De acordo com a pesquisa da CNT, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chegou a 23,5% no transporte rodoviário da Bahia. Segundo a Confederação, apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias (trechos com a superfície do pavimento apresentando trincas em malha, remendos, afundamentos, ondulações, buracos ou estando destruídos), com a implementação de sinalização adequada, estima-se que são necessários R$ 2,40 bilhões. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 1,78 bilhão.

DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES


Pavimento


No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 45,5% da extensão avaliada na Bahia, enquanto que 54,5% foram considerados ótimo ou bom; 65,4% da extensão pesquisada apresentou a superfície do pavimento desgastada.


Sinalização


Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que houve problemas de sinalização em 71,6% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 28,4%, o estado foi ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 14,2% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.


Geometria da via


O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 85,1% da extensão pesquisada não teve condições satisfatórias de geometria; 14,9% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado teve 96,6% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.


Pontos críticos


A pesquisa identificou, ainda, 18 trechos com buracos grandes, dois com erosões na pista, um com queda de barreira e um com ponte caída.

Investimentos em 13 anos


Para a Bahia, o governo federal autorizou R$ 7,22 bilhões em investimentos no período de 2004 a 2016. Porém, o valor efetivamente desembolsado no período foi R$ 4,35 bilhões (60,3%). Os recursos foram utilizados principalmente para intervenções de construção nas BR-235/418/135 e de manutenção.


Acidentes


Em 2016, foram registrados 5.496 acidentes nas rodovias baianas federais, cujo custo estimado foi de R$ 733,52 milhões.

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