AL: 64,9% das rodovias têm classificação ótimo ou bom
Aumento do custo operacional em razão das condições do pavimento é de 11,1%, bem abaixo da média nacional, de 27%
Por Agência CNT Transporte Atual
No Estado de Alagoas, 64,9% (511 km) da extensão avaliada na 21ª Pesquisa CNT de Rodovias teve classificação ótimo ou bom no estado geral, que inclui a avaliação conjunta do pavimento, sinalização e da geometria da via. Em contrapartida, 35,1% (276 km) apresentaram algum tipo de deficiência no estado geral (classificação regular, ruim ou péssimo).
A pesquisa da CNT percorreu 787 km no Estado. Em todo o Brasil, foram 105.814 km analisados. Em Alagoas, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chegou a 11,1% no transporte rodoviário, valor bem abaixo dos 27% da média nacional.
Na avaliação da Confederação, apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias (trechos com a superfície do pavimento apresentando trincas em malha, remendos, afundamentos, ondulações, buracos ou estando destruídos), com a implementação de sinalização adequada, estima-se que são necessários R$ 38,41 milhões. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 120,12 milhões.
DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES
No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 24,7% da extensão avaliada em Alagoas, enquanto que 75,3% foram considerados ótimo ou bom; 49,5% da extensão pesquisada apresentou a superfície do pavimento desgastada.
Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que houve problemas de sinalização em 52,9% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 47,1%, o estado é ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 29,9% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.
O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 85,8% da extensão pesquisada não teve condições satisfatórias de geometria; 14,2% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado tem 81,4% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.
A pesquisa identificou, ainda, dois trechos com quedas de barreira e um com erosão na pista.
Segundo dados da Pesquisa CNT de Rodovias, 73,9% dos valores autorizados para investimentos em infraestrutura rodoviária no período de 2004 a 2016 foram efetivamente pagos. Isso corresponde a R$ 2,13 bilhões de um total de R$ 2,89 bi.
O desembolso de recursos ficou concentrado no período de 2010 a 2016, com destaque para os aportes realizados em adequação dos trechos rodoviários, que se deram majoritariamente na BR-101.
Os acidentes registrados em Alagoas chegaram a 951 em 2016, acarretando um custo de R$ 127,32 milhões.
Clique aqui para consultar outros resultados da 21ª Pesquisa CNT de Rodovias por Unidade da Federação.
A pesquisa da CNT percorreu 787 km no Estado. Em todo o Brasil, foram 105.814 km analisados. Em Alagoas, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chegou a 11,1% no transporte rodoviário, valor bem abaixo dos 27% da média nacional.
Na avaliação da Confederação, apenas para as ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias (trechos com a superfície do pavimento apresentando trincas em malha, remendos, afundamentos, ondulações, buracos ou estando destruídos), com a implementação de sinalização adequada, estima-se que são necessários R$ 38,41 milhões. Já para a manutenção dos trechos classificados como desgastados, o custo estimado é de R$ 120,12 milhões.
DETALHAMENTO DAS CONDIÇÕES
Pavimento
No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 24,7% da extensão avaliada em Alagoas, enquanto que 75,3% foram considerados ótimo ou bom; 49,5% da extensão pesquisada apresentou a superfície do pavimento desgastada.
Sinalização
Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que houve problemas de sinalização em 52,9% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 47,1%, o estado é ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 29,9% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.
Geometria da via
O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 85,8% da extensão pesquisada não teve condições satisfatórias de geometria; 14,2% tiveram classificação ótimo ou bom nesse aspecto. O Estado tem 81,4% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.
Pontos críticos
A pesquisa identificou, ainda, dois trechos com quedas de barreira e um com erosão na pista.
Investimentos em 13 anos
Segundo dados da Pesquisa CNT de Rodovias, 73,9% dos valores autorizados para investimentos em infraestrutura rodoviária no período de 2004 a 2016 foram efetivamente pagos. Isso corresponde a R$ 2,13 bilhões de um total de R$ 2,89 bi.
O desembolso de recursos ficou concentrado no período de 2010 a 2016, com destaque para os aportes realizados em adequação dos trechos rodoviários, que se deram majoritariamente na BR-101.
Acidentes
Os acidentes registrados em Alagoas chegaram a 951 em 2016, acarretando um custo de R$ 127,32 milhões.
Clique aqui para consultar outros resultados da 21ª Pesquisa CNT de Rodovias por Unidade da Federação.