Chris standing up holding his daughter Elva

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) foi aceita como integrante do C20 (Civil 20), um dos grupos de engajamento oficiais do G20 — grupo que reúne os países com as maiores economias do mundo. Desde que foi oficializado, em 2013, o C20 tem se fortalecido a cada ano, garantindo que as lideranças mundiais escutem as recomendações e demandas da sociedade civil organizada sobre promoção dos direitos ambientais, sociais e econômicos de forma sustentável. 

A primeira reunião do grupo foi realizada na última semana, 27 de março, em Recife (PE), com a participação de vários representantes de maneira virtual. Cerca de 2.100 organizações de mais de 60 países que compõem o C20 estiveram reunidas para discutir suas estratégias de incidência no G20, que este ano acontece sob a presidência do governo brasileiro.

Os grupos de trabalho que integram o C20 em 2024 são: economias justas, inclusivas e antirracistas; sistemas alimentares, fome e pobreza; meio ambiente, justiça climática e transição energética justa; comunidades sustentáveis e resilientes e redução do risco de desastre; saúde integrada para todas e todos; educação e cultura; digitalização e tecnologia; direitos da mulher e igualdade de gênero; filantropia e desenvolvimento sustentável; e ODS 16: Governança democrática, espaço cívico, combate à corrupção e acesso à justiça.

A CNT está sendo representada pela gerente executiva da Gerência do Poder Executivo, Danielle Bernardes, e integra o GT de Meio Ambiente, Justiça Climática e Transição Energética Justa. “O setor transportador desempenha um papel significativo nas emissões de gases de efeito estufa, e é essencial que estejamos envolvidos nas discussões sobre medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A participação da Confederação Nacional do Transporte no grupo C20 permite a contribuição de conhecimento e experiência do setor, bem como a defesa de interesses e a busca por soluções sustentáveis para o transporte, visando a redução das emissões e a transição para um sistema de transporte mais limpo e eficiente”, explicou Danielle.

O C20 foi formalizado em 2013, durante o G20 na Rússia, e em 2024 vai atuar sob a coordenação da ONG pernambucana Gestos, Soropositividade, Comunicação e Gênero, que desempenha a função de sherpa, e da Abong (Associação Brasileira de ONGs) que tem a sua presidência. Os sherpas são uma etnia que vive na região montanhosa do Nepal e que guiam alpinistas até o Monte Everest. No âmbito do G20, portanto, sherpas são responsáveis por articular o diálogo político entre as organizações da sociedade civil e as representações dos governos.

Henrique Frota, presidente do C20 e diretor da Abong, explica que este primeiro encontro foi um momento-chave das rodadas anuais. “A reunião inicial cumpre dois objetivos, pois, além de ser um primeiro debate público do C20 e de dar o tom do que serão as prioridades da sociedade civil neste ano, vai também reunir presencialmente os cofacilitadores dos nossos 10 grupos de trabalho e o Comitê Internacional, nos permitindo realizar nosso planejamento estratégico até novembro, quando ocorre a cúpula de líderes aqui no Brasil”, complementa.

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